Vestígios de Pinturas Rupestres Descobertos na Gruta do Escoural – Manuel Farinha dos Santos (1964)
Monografia de 1964 detalhando a descoberta e análise das pinturas rupestres na Gruta do Escoural, assinada pelo autor com dedicatória ao Dr. Carl Harpsoe. O exemplar apresenta capa mole, folhas amareladas com manchas de água, mas o interior mantém-se em excelente estado.
Esta obra, publicada em 1964, é um marco significativo na arqueologia portuguesa, documentando a descoberta das pinturas rupestres na Gruta do Escoural, localizada no concelho de Montemor-o-Novo. O autor, Manuel Farinha dos Santos, então 2.º assistente da Faculdade de Letras de Lisboa e bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, apresenta uma análise pormenorizada dos achados, contribuindo para o entendimento da arte rupestre paleolítica em Portugal. A gruta, descoberta em 1963, revelou-se um sítio arqueológico de extrema importância, contendo vestígios de ocupação humana desde o Paleolítico Médio, com pinturas e gravuras datadas do Paleolítico Superior e Neolítico Final. Este exemplar específico distingue-se por conter uma dedicatória manuscrita do autor ao Dr. Carl Harpsoe, datada de 17 de julho de 1964, acrescentando valor histórico e sentimental à obra. Embora a capa apresente sinais de desgaste e manchas de humidade, o conteúdo interno permanece bem preservado, tornando-o uma peça valiosa para colecionadores e estudiosos da arqueologia.
Dados do Livro:
- Título: Vestígios de Pinturas Rupestres Descobertos na Gruta do Escoural
- Autor: Manuel Farinha dos Santos
- Publicação: Lisboa, 1964
- Formato: Capa mole
- Estado de Conservação: Folhas amareladas com manchas de água; capa danificada com marcas de humidade; interior em excelente estado
Assinatura: Dedicatória manuscrita do autor ao Dr. Carl Harpsoe, datada de 17/07/1964
Nota sobre o Autor: Manuel Farinha dos Santos foi um destacado arqueólogo português, reconhecido por suas contribuições significativas no estudo da pré-história e arte rupestre em Portugal. Sua investigação na Gruta do Escoural, entre outros sítios arqueológicos, proporcionou avanços importantes na compreensão das primeiras manifestações artísticas humanas na Península Ibérica.